Comentário ao filme
O Diário de Anne Frank
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| http://pt.wikipedia.org/wiki/Anne_Frank |
Este filme é o retrato da exterminação feita aos judeus, há muitos anos atrás. Mostrou o desespero e a coragem daquelas pessoas, que largaram tudo para salvar as suas famílias e o sofrimento de estarem durante tanto tempo fechados naquele anexo, sem poderem viver como todos os outros.
Afinal que direito tinha Hitler de tirar a vida, não só a estas pessoas, como a todos os judeus? O que o fazia mais que os outros, não eram pessoas tal como todos nós?
Na nossa opinião os sentimentos mais retratados no filme são o sofrimento e a tristeza, mas também o amor e o companheirismo, laços que todos eles criaram, alguns mesmo sem se conhecerem. Até ver aquele pequeno romance adolescente, que se foi intensificando à medida que o tempo passava, ser destruído é triste. Foi também surpreendente, ver a coragem daqueles amigos que os ajudaram a sobreviver, durante dois anos e que todos os dias se arriscavam por eles.
Para nós, o momento mais marcante de toda esta história verídica, foi quando eles foram descobertos. Quando todos, inesperadamente, foram levados e tiveram que se despedir, não só uns dos outros, mas também de todas aquelas memórias felizes de uma fuga esperançosa, que todos desejavam e que os levaria à liberdade.
A desilusão e o medo que sentiram naquele momento, nenhum de nós algum dia vai sentir. Estavam tão perto de terem uma vida normal, mas esses desejos foram destruídos em segundos, sem que pudessem lutar por eles. Tanto tempo que estiveram escondidos, para tão rapidamente serem descobertos, tantos sacrifícios e medos que ultrapassaram, para no fim de toda esta luta ter este destino tão malvado! Toda a esperança que depositaram naquela fuga, tinha agora desaparecido e com ela também as suas vidas.
Anne Frank desejava viver mesmo depois de morta e esse desejo concretizou-se, porque depois de todos estes anos ela ainda permanece “viva” em todo o mundo.
É difícil para nós pensar, quantas famílias e crianças como Anne, tiveram aquele destino tão cruel e aquele fim tão só…
O filme, aproxima-nos daquelas pessoas e no fim, saber que morreram tão desumanamente e sem sequer terem feito algo de mal, para além de triste é doloroso.
Bruna Santos & Daniela Santos (10º D)
Curso Profissional de Técnico de Comércio
